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Entrevista a Pedro Fonseca Capitão do Balantuna

A Balantuna retoma as entrevistas, dando agora espaço aos seus jogadores para se expressarem e darem-se a conhecer mais um pouco aos adeptos e simpatizantes da Tuna. E ninguém melhor do que o nosso capitão, Pedro Fonseca, para abrir caminho aos entrevistados do plantel 2016/2017.20160804_234650

Hugo Tavares: Olá Pedro. Antes de mais obrigado por aceitares este convite. Pedia-te inicialmente para realizares um pequeno descritivo enquanto jogador, nomeadamente posição e clubes por onde passaste até ingressares na Balantuna.

Pedro Fonseca: Olá a todos os simpatizantes e adeptos do Balantuna. Antes de mais quero expressar o meu orgulho  por ser capitão desta equipa. Comecei o meu percurso desportivo (futsal) no Grupo Desportivo Baguim do Monte, onde estive um ano, depois estive três épocas no São Pedro da Cova e depois ingressei no meu clube de coração A.R.C. Moinhos, onde tive quatro anos muito bons. Por fim ingressei no Balantuna, onde estou muito feliz por estar a cumprir a terceira época.

Relativamente à posição onde gosto de jogar, gosto de jogar a ala mas durante estes quinze anos de futsal joguei a fixo e a pivot, por isso sinto-me um pouco universal.

HT: Entramos no 2º terço do campeonato 2016/2017 da Tuna, e estamos ligeiramente acima do meio da tabela classificativa. Efectuamos até ao momento excelentes jogos, bem como outros momentos menos conseguidos. Quais os pontos altos e baixos queres realçar aqui?

PF: Um dos pontos altos que quero realçar é a nossa união de grupo e  nossa classificação, visto que para muitos dos nossos atletas é uma estreia nesta divisão. Outro ponto alto que quero realçar é estarmos bem classificados, apesar de não estarmos nos três primeiros por culpa própria.

O unico ponto baixo que encontro é sermos uma equipa muito inconstante e irregular durante os jogos, penso que isso se deva a termos uma equipa muito jovem.

Hugo Tavares: Com bastantes jogos ainda pela frente, qual a perspectiva para a Tuna 2016/2017, o que os adeptos podem esperar ao irem assistir os nossos jogos e qual a previsão para a classificação no fim do campeonato?

PF: Os adeptos podem esperar uma equipa muito lutadora, sempre à procura da vitória e acima de tudo muito unida e com muita raça. Relativamente à classificação no fim do campeonato prevejo que fiquemos entre os sete ou oito primeiros classificados.

HT: Na Taça A.F.P Futsal, num grupo de 5 equipas, ao 2º jogo que efectuamos já estávamos eliminados. Na tua opinião o que correu mal na competição ou simplesmente 1 jogo menos conseguido não justifica a eliminação prematura da nossa equipa?

PF: Na minha opinião este regulamento da taça não tem fundamento, visto que num grupo de cinco equipas só passa uma. Nós tivemos um jogo infeliz logo na segunda jornada, fomos eliminados.

HT: Sendo o capitão da Tuna, tens responsabilidades acrescidas, tanto para treinadores, como jogadores. Qual a tua opinião sobre a ponte que tem de ser feita entre os treinadores e restantes jogadores, bem como a tua forma de lidar com ambas as partes?

PF: A minha função é tentar ajudar ambas as partes, tentar fazer com que os treinadores entendam os jogadores e vice-versa. Tento estar sempre disponível para ajudar a equipa e penso que eles sabem disso.

HT: Quando ingressaste na Balantuna na época 2014/2015, o clube era certamente uma incógnita para ti. Quais os pensamentos que tiveste antes de aceitares o convite e qual a percepção que tens agora, passados praticamente 3 anos desde o teu primeiro contacto com o clube?

PF: O Balantuna passou de incógnita a certeza, temos evoluído muito a todos os níveis e isso nota-se no futsal distrital.

HT: Já tendo vivido várias realidades no futsal a nível distrital, qual a aventura que mais te marcou, e quais as perspectivas que ainda tens até ao fim da tua carreira como jogador?

PF: A aventura que mais me marcou foi sem dúvida os quatros anos que passei no Moinhos, tive momentos muito bons como subidas de divisão e vários prémios individuais. Espero jogar ainda muitos anos mas sempre a nível distrital.

HT: Num tom mais bem-disposto e numa avaliação “criteriosa”, visto que és o Capitão, se pudesses descrever os teus treinadores e colegas de equipa numa palavra, qual é que escolherias?

PF: Começando pela equipa técnica, temos o nervosinho e o calminho, o mesmo se passa com o director e o senhor presidente. Passando para os jogadores temos um pouco de tudo, temos o chorinhas adolescente, o índio, o xangalense, o parolo de cabelo amarelo com coluna, o imigrante, três sem braços, temos também jogadores que vieram para o Balantuna só para recuperar lesões, visto que o nosso departamento médico é de alto nível, temos ainda caceteiros e jogadores que só vêm aos jogos para comer sandes. Agora a sério, temos um grupo de homens fantástico, se tivermos a união dos últimos jogos vamos atingir facilmente os nossos objectivos.

HT:  Descolando um pouco do Pedro “Jogador de Futsal”, e passando para o Pedro Fonseca do dia a dia fora dos pavilhões, quais os hobbies e interesses que te fazem passar um bom momento.

PF: O tempo disponível não é muito, mas fora o futsal e o trabalho tento dividir o meu tempo com a família e amigos.

HT: Visto que já temos muito material para publicar e não quero que fiques com mais tempo de antena que os teus colegas, ou até que o teu treinador, pedia-te que finalizássemos a entrevista com alguma mensagem que quisesses deixar a família, amigos, adeptos, simpatizantes e demais pessoas que possam estar a ler estas linhas.

PF: À família, amigos, adeptos e simpatizantes quero agradecer o apoio que nos dão, e que podem esperar uma equipa com muita ambição, unida e vencedora. Por fim e como estamos em época natalícia, quero desejar um Feliz Natal e um Bom Ano Novo.

HT: Obrigado Pedro pela tua colaboração, e obrigado também em nome da Balantuna pela dedicação e entrega que até hoje sempre tiveste para com o nosso clube, e esperamos que continue durante bastante tempo. Força Tuna!!